Mundo Verde
quinta-feira, 31 de março de 2011
Mata Atlântica
Originalmente percorria todo o litoral brasileiro que se estendia do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte com uma área de 1,3 milhões de km² e era a segunda maior floresta Tropical úmida do Brasil.
O Desmatamento Começo em 1500 com a descoberta do Brasil e extração do Pau Brasil ( Arvore de deu nome a nosso Pais ) Hoje restam apenas 5% da área original e no Rio Grande do Norte nem vestígios, a maioria das áreas que antes eram mata hoje são ocupadas por grandes cidades Ex. São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Dos 5% que ainda existem apenas 20% é de mata virgem os 80% restantes origina-se de reflorestamento, vale ressaltar que a Mata Atlântica tem uma Característica muito peculiar, a floresta sobrevive através de relações complexas entre árvores, plantas, microrganismos e fungos de quem eles podem tirar nutrientes e sais minerais necessários para o crescimento, ou seja os minerais e nutrientes estão ligados diretamente ao microorganismo e fundos e não ao solo como é característico de outras florestas, o que dificulta o processo de reflorestamento.
Um dos resultados do desmatamento é o agravamento da seca no Nordeste, pois sem a floresta o vento que vem do mar não encontra barreiras e leva o sal do mar para o agreste agravando a situação as seca e prejudicando o eco-sistema impedindo o crescimento de plantas, alem disso os ventos levam as areias das dunas provocando o assoreamento doas lagos que existem nos litorais.
Especialistas afirmam de somente 2050 teremos uma Mata Atlântica complemente virgem. Mas fica pergunta será que ela irá resistir mais 40 anos de desmatamento?
A Serra da Mantiqueira que se Estende pelos Estados de SP, RJ e MG é um dos poucos pontos onde a Mata Atlântica ainda prevalece teve sua origem da separação dos continente Sul Americano e Africano onde simultaneamente se desenvolveram uma grande variedade de Insetos, Aves e Mamíferos que hoje fazem parte da Mata Atlântica.
Da Mata Atlântica original, sobraram 456 manchas verdes, irregularmente distribuídas pela costa atlântica brasileira. Embora isso represente apenas 5 % da floresta original de 100 milhões de hectares praticamente contínuos, ainda é uma vasta área, equivalente aos territórios da França e da Espanha juntos.
Além disso, salvar a Mata Atlântica é uma questão de “sobrevivência econômica”: em suas imediações, vivem hoje cerca de 100 milhões de pessoas e, pela sua delimitação geográfica, circulam 80% do produto interno bruto nacional (PIB).
Fisionomia da Mata Atlântica
Considerada uma floresta latifoliada tropical úmida de encosta por obter varias especies de plantas que possuem folhas largas e grandes e recebem muita chuva durante o ano todo.
A grande umidade juntamente com as altas teperaturas dão caracteristicas especificas a essa vegetação.Como é o caso da formação da vegetação perenifólias: onde as folhas velhas não caem enquanto o desenvolvimento das folhas novas se complete.
Por receber bastante energia e por obter um alto indice pluvial a Mata Atlântica possui uma floresta exuberante além de ter rápido crescimento e estar sempre verde.
A Mata Atlântica passou por um longo periodo de destruição, mas ainda possui a maior biodiversidade por hectare em relação as outras florestas tropicais devido as suas condições que permitem uma maior diversificação de especies adaptadas as distintas condições de solo e umidade.Na época da das interglaciações o tempo esquentava aumentando o volume do mar fazendo com que chovesse abundantemente deixando as florestas tropicais que vivem de umidade e calor passarem por variações de momentos de encubação e de exuberante beleza.
Graças a rápida reciclagem da enorme quantidade de materiais orgânicos que se acumulam aos húmus da á mata fertilidade sufuciente para suprir toda a sua vegetação.
Fauna da Mata Atlântica
A fauna da Floresta Atlântica representa uma das mais ricas em diversidade de espécies e está entre as cinco regiões do mundo que possuem o maior número de espécies endêmicas. Está intimamente relacionada com a vegetação, tendo uma grande importância na polinização de flores, e dispersão de frutos e sementes. A precariedade dos levantamentos sobre a fauna da Mata Atlântica torna sua descrição e análise mais difícil que no caso da vegetação (Adams, 2000), mas, apesar da carência de informações para alguns grupos taxonômicos, estudos comprovam uma diversidade bastante alta. Os animais podem ser divididos em dois grupos, de acordo com o grau de exigência:
Os generalistas são pouco exigentes, apresentam hábitos alimentares variados, altas taxas de crescimento e alto potencial de dispersão. Estes fatores permitem a estes animais viverem em áreas de vegetação mais aberta ou mata secundária. São chamados de generalistas por causa do alto grau de tolerância e à capacidade de aproveitar eficientemente diferentes recursos oferecidos pelo ambiente. Ex: sabiá-laranjeira, sanhaço, pica-pau, gambá, morcegos, entre outros.
Os especialistas, ao contrário dos primeiros, são extremamente exigentes quanto aos hábitats que acupam. São animais que vivem em áreas de floresta primária ou secundária em alto grau de regeneração, apresentando uma dieta bastante específica. Para este grupo, a alteração do ambiente significa a necessidade de procurar novos hábitats que apresentem condições semelhantes às anteriores. Ocorre também a necessidade de grandes áreas para sobreviverem, sendo que sua redução pode ocasionar a impossibilidade de encontrar um parceiro para reprodução, comprometendo o número de indivíduos da espécie, podendo levá-la à extinção. Alguns destes animais, por representarem o topo de cadeias alimentares, possuem um número reduzido de filhotes, o que dificulta ainda mais a manutenção destas populações. Ex: onça-pintada, mono-carvoeiro, jacutingas, gavião-pombo, entre outros.
Mamíferos: A Mata Atlântica possui 250 espécies de mamíferos, sendo 55 endêmicas, com a possibilidade de existirem diversas espécies desconhecidas. São os componentes da fauna que mais sofreram com os vastos desmatamentos e a caça, verificando-se o desaparecimento total de algumas espécies em certos locais.
Aves : A Mata Atlântica apresenta uma das mais elevadas riquezas de aves do planeta, com 1020 espécies. É um importante centro de endemismo, com 188 espécies endêmicas e 104 ameaçadas de extinção. Estas espécies encontram-se ameaçadas principalmente pela destruição de hábitats, pelo comércio ilegal e pela caça seletiva de várias espécies. Um dos grupos que corre maior risco de extinção é o das aves de rapina (gaviões, por exemplo), que apesar de ter uma ampla distribuição, estão sofrendo uma drástica redução de seus nichos. Várias espécies quase se extinguiram pela caça, como é o caso dos beija-flores e psitacídeos em geral (araras, papagaios, periquitos).
Anfíbios: A Mata Atlântica concentra 370 espécies de anfíbios, cerca de 65% das espécies brasileiras conhecidas. Destas, 90 são endêmicas, evidenciando a importância deste grupo.Em relação aos anuros (sapos, rãs e pererecas), um ecossistema bastante importante é o conhecido "copo" das bromélias, um reservatório que serve de moradia, alimentação e local para reprodução de algumas espécies.
Répteis: Em relação à fauna de répteis, grande parte apresenta ampla distribuição geográfica, ocorrendo em outras formações como a Amazônia, Cerrado e até na Caatinga. No entanto, são conhecidas muitas espécies endêmicas da Mata Atlântica, por exemplo, o jacaré-do-papo-amarelo (Caiman latirostris) (MMA,2000). Uma comparação entre os répteis da Amazônia, da Mata Atlântica e do Nordeste dos Andes (Dixon, 1979, apud Por, 1992) mostrou que a Mata Atlântica possui 150 espécies, das quais 43 também existem na Amazônia, 1 nos Andes e 18 são de larga distribuição neotropical. O endemismo dos répteis da Mata Atlântica é bastante acentuado.
Peixes: Os ecossistemas aquáticos da Mata Atlântica brasileira possuem fauna de peixes muito variada, associada de forma íntima à floresta que lhe proporciona proteção e alimento.
O número total de espécies de peixes da Mata Atlântica é 350, destas, 133 são endêmicas. O alto grau de endemismo é resultado do processo de evolução das espécies, em área isolada das demais bacias hidrográficas brasileiras.
A maior parte dos rios encontra-se degradada, principalmente pela eliminação das matas ciliares, erosão, assoreamento, poluição e represamento. Apesar de estudada há bastante tempo, a fauna de água doce brasileira não é bem conhecida . Nos rios da mata ombrófila densa, existem espécies dependentes da floresta para seu ciclo de vida, principalmente aquelas que se alimentam de insetos, folhas, frutos e flores .
O número total de espécies de peixes da Mata Atlântica é 350, destas, 133 são endêmicas. O alto grau de endemismo é resultado do processo de evolução das espécies, em área isolada das demais bacias hidrográficas brasileiras.
A maior parte dos rios encontra-se degradada, principalmente pela eliminação das matas ciliares, erosão, assoreamento, poluição e represamento. Apesar de estudada há bastante tempo, a fauna de água doce brasileira não é bem conhecida . Nos rios da mata ombrófila densa, existem espécies dependentes da floresta para seu ciclo de vida, principalmente aquelas que se alimentam de insetos, folhas, frutos e flores .
Vegetação da Mata Atlântica
Em Minas Gerais, a vegetação é mais densa, sem influência de ventos marinhos, e as matas cedem lugar aos campos em altitudes inferiores.
Nas vertentes mais baixas, sobressaem-se espécies como angicos, quaresmeiras, palmeiras, jequitibás, cedros, taquaras, samambaias e várias outras exclusivas desse ecossistema.
A Mata Atlântica é uma floresta tropical úmida, com plantas de folhas largas e perenes.
Existem plantas que crescem sobre outras, utilizando troncos e folhas como substrato de fixação: as epífitas (epi= sobre / fito= planta) e as lianas. As primeiras são as bromélias, orquídeas, cactáceas, entre outras, que não retiram seus nutrientes do solo. As lianas, são as trepadeiras, que se fixam no solo mas utilizam outras plantas para apoiarem-se na tentativa de alcançar o dossel. Muitas destas plantas tiveram que adaptar-se a períodos de seca, pois contam apenas com as chuvas e a umidade do ar para obtenção de água, já que não estão ligadas ao solo. Estas adaptações dizem respeito ao armazenamento de água em suas folhas ou, como no caso das bromélias, a formação de um reservatório de água no centro da planta, que também serve de moradia e local para alimentação e reprodução de muitos animais. As plantas epífitas e lianas não são necessariamente parasitas, muitas utilizam a planta hospedeira somente para fixação e apoio, não sendo prejudicial.
By: Camila Mariane
Clima da Mata Atlântica
O clima da Mata Atlântica é influenciado pelas massas de ar úmidas vindo do Oceano Atlântico.
- Clima equatorial ao norte.
- Quente temperado sempre úmida ao sul.
- Temperaturas médias elevadas.
- Solo pobre e topografia bastante acidentada.
No interior da mata, devido a densidade da vegetação, a luz é reduzida
- Cadeia de montanhas acompanham a costa oriental brasileira, desde o nordeste do Rio Grande do Sul até o sul do estado da Bahia.
- Ao norte as maiores altitudes se encontram mais para o interior do país.
- Em pequena parte do Rio Grande do Norte temos altitudes de 500 a 800 metros que estão próximas ao mar.
- Em São Paulo sua altitude média fica ao redor dos 900 metros.
- Os solos da floresta são pobres em minerais e sua natureza é granítica ou gnáissica. A maior parte dos minerais está contida nas plantas em vez de estar no solo.
- As condições físicas na floresta atlântica variam muito, dependendo do local estudado, assim, apesar de a região estar submetida a um clima geral, há microclimas muitos diversos e que variam de cima para baixo nos diversos estratos. Os teores de oxigênio, luz, umidade e temperatura são bem diferentes dependendo da camada considerada.
Situação Atual da Mata Atlântica
A Mata Atlântica possui uma rica biodivedersidade de animais e plantas, calcula-se a existência de 10 mil espécies, sendo 76 palmeiras, 131 espécies de mamiferos, 214 espécies de aves, 23 narsupais,57 roedores,183 de anfibios,143 reptéis e 21 primatas.Entre esses animais estão presentes vários morcegos destacando-se uma especie branca.Dos símios destacam-se o muriqui,mairo forma de macaco tropical, e o sagui-preto que é o mais raro dos simios brasileiros.Na Mata Atlântica habitam também diferentes saguis e suás, macacos-pregos e o guariba ( entrando em extinçã). Dos comídios o cachorro-do-mato é um dos predadores mais comuns juntamente com os guaxinins,o quati,o jupurá,os furões e felinos,como gatos-do-mato,que se alimentam de animais como o tapiti,diferentes ratos-do-mato,coaxinguelês e cotias.
Num intervalo de 5 anos (1985-1990) foram contados na Mata Atlântica 1200.000.00 especies de arvóres.Apesar disso sua importância biologica é conservada.
By:Andréia Ibiapina
By:Andréia Ibiapina
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